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quarta-feira, março 21, 2012

No Dia Internacional da Síndrome de Down, as mães são as grandes homenageadas




Conhecidas por serem duras na queda, estendem as mãos sempre que ouvem um pedido de ajuda, são capazes de doar uma inacabável quantidade de amor e carinho sem pedir nada em troca. E no Dia Internacional da Síndrome de Down, datado em 21 de março, quem recebe o presente são elas, as mães, que aprendem com os filhos a superar as dificuldades encontradas no cotidiano.

Confira as fotos

“Minha filha é minha vida. Amo essa menina e hoje não sei como viver sem ela. É um presente de Deus”. O comentário de Joselita de Carvalho Santos, 74 anos, ilustra a essência de uma mãe que não mede esforços ao falar da filha Silvana Carvalho dos Santos, 32 anos, que possui Síndrome de Down.

Silvana é uma das alunas mais antigas do Projeto Lugar ao Sol e desde que iniciou em 2005, a menina considera o espaço como seu segundo lar. É fácil entender porque a mãe se deixa levar pela emoção quando o assunto é a filha. “Ela é dócil e muito carinhosa com todos ao seu redor”.

À medida em que os anos foram passando, novos amigos foram se familiarizando com o ambiente. Recém chegada de Peruíbe, Andreia Veiga Kida, 42 anos, é comerciante e veio morar em Itanhaém há poucos meses. Assim que matriculou a filha Beatriz Kimi, 11 anos, na E.M. Leonor Mendes de Barros, descobriu o Projeto.

“Ela é iluminada e um anjo que Deus deu para mim”, conta a mãe emocionada. Tudo começou ainda na gravidez. Veiga teve uma gestação normal e durante a gravidez os médicos não identificaram a Síndrome de Down em Beatriz. Após o nascimento, a pediatra deu-lhe o diagnóstico. “Ela nasceu e a pediatra pediu que eu passasse no consultório porque minha filha tinha Síndrome de Down”.

Esse é o primeiro ano de Beatriz no projeto. A família não hesitou em pesquisar como era o espaço e o atendimento oferecido e a família se encantou pelo local. “É um projeto maravilhoso porque é difícil você encontrar um lugar que disponibilize serviços específicos para as crianças. Ela é muito carinhosa comigo e com todos os amigos. É presente de Deus”, conclui.

Patrícia de Lima é mãe da pequena Ana Clara de Lima de um ano e quatro meses. Assim que soube que a filha possui Síndrome de Down teve resistência em acreditar. “No início foi bem difícil aceitar. Com o tempo fui obtendo mais informações e pesquisando. Hoje, vivo em função da minha filha”, comenta.

Há cinco meses Ana Clara está na natação do Projeto Lugar ao Sol, comandada pela professora Camila Zanotto. “A fisioterapeuta me contou sobre esse lugar e eu adorei. Eu sei que tem mais atividades para ela e quando ficar maior também participará”, finaliza Patrícia.

Projeto Lugar ao Sol promove a inclusão
social de alunos com deficiência do Município

No Dia Internacional da Síndrome de Down (21), o Projeto Lugar ao Sol tem motivos de sobra para comemorar. Integrado ao Programa Tempo Todo, o projeto consiste em desenvolver atividades diárias para crianças com deficiência durante o contraturno escolar. Para muitos, o espaço é tão familiar que acaba de receber a fama de segunda casa.

Confira as fotos do Projeto

O trabalho é realizado por meio de atividades físicas, esportivas e culturais, sempre trazendo aos alunos qualidade de vida. Assim afirma a Marta Cristina Barros Menezes, de 48 anos, mãe da aluna Priscila Barros, que tem a filha no projeto há quase seis anos. “Ele complementa a minha casa. Minha filha se sente como se estivesse em casa. Antes ela era agitada, mas agora está mais calma”.

O projeto disponibiliza aulas esportivas de xadrez, ginástica, futsal, basquete, voleibol, handebol, tênis de mesa, bocha e natação adaptada. Ninguém fica parado com uma equipe que se preocupa com a qualidade dos serviços oferecidos. “Trabalhamos com dedicação e respeito aos alunos”, conta a coordenadora do projeto, Cristiane Cida Marinho Pinto.

São alunos com deficiência inseridos nas escolas municipais que no contraturno participam de atividades culturais com aulas de artesanato e dança. Além do trabalho com professores de educação física, educação artística, instrutor cultural, estagiários, inspetores, auxiliar e oficial escolar. Isso sem contar com o acompanhamento da equipe multidisciplinar composta por: assistente social, fisioterapeuta, fonoaudióloga e psicóloga.

Para atender às necessidades dos alunos, o projeto conta hoje com uma quadra poliesportiva, sala de artesanato e dança, e uma piscina adaptada e semi-olímpica no Complexo Educacional Harry Forssell.

CANTO DAS MÃES – Enquanto aguardam os filhos, mães de todos os bairros aproveitam o tempo em que a criança está no projeto para produzir artesanato e promover a troca de experiências. A iniciativa, que existe desde 2008, leva mães a participarem da oficina de artesanatos em geral.

As atividades são executadas de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, no Centro Tecnológico de Educação, Cultura e Esportes (CMTECE) e no Complexo Educacional Harry Forssell.

SERVIÇO SOCIAL – Elabora ações para melhorar o desempenho do aluno e sua formação para a cidadania.

FISIOTERAPIA – Os profissionais desenvolvem um trabalho preventivo voltado à educação, onde o fisioterapeuta orienta família e educadores sobre como lidar com a criança.

FONOAUDIOLOGIA – Trabalha de forma efetiva nos casos que apresentam alterações fonoaudiológicas, realizando triagens, orientações, acompanhamento e encaminhamentos quando necessário.

PSICOLOGIA – Atua em acompanhamentos, aplicação de técnica e métodos terapêuticos, orientando aos pais, professores e monitores.

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