Além de garantir a qualidade dos alimentos captados, o programa também contribui para a produção do pequeno agricultor
O Banco de Alimentos de Itanhaém completou no último domingo (6) quatro anos de funcionamento. Com uma arrecadação diária de cerca de uma tonelada de alimentos, o programa trabalha para garantir a qualidade na nutrição de 48 entidades sociais cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
Inaugurado em 2007, o Banco de Alimentos é responsável por atuar no combate à fome por meio da arrecadação de alimentos provenientes de doações de empresas, indústrias, supermercados e varejões que são selecionados, separados e embalados para, posteriormente, serem distribuídos gratuitamente à população. A equipe trabalho é composta por 19 profissionais, entre supervisora, coordenadora, motorista, nutricionista, manipulação dos alimentos, limpeza, captação, montagem de cestas e controle de qualidade.
O programa tem a preocupação em manter a qualidade nos serviços, ao mesmo tempo em que gerencia projetos que propiciam recursos financeiros aos agricultores do Município. O Banco está à frente de projetos como: PAA Municipal, PAA – Merenda Escolar, Modernização de Bancos e Feiras Populares.
Mensalmente, os agricultores do programa Feiras Populares participam de uma capacitação a fim torná-los microempresários, conhecendo as principais regras para o fornecimento da nota fiscal e a venda direta para o consumidor.
Operacionalizando programas nacionais de Segurança Alimentar Nutricional, Itanhaém sai na frente e atrai profissionais da área nutricional de outros Municípios. Em agosto, a equipe recebeu a visita da representante do Conselho Regional de Nutrição, Karina Nunes Simas, que se interessou em conhecer as instalações, após assistir a palestra ministrada pela gestora Luciana Melo, durante uma Conferência Regional de Segurança Alimentar.
Recentemente, Itanhaém esteve entre os três municípios do País convidados a participar como debatedora da Oficina sobre Banco de Alimentos, em Brasília. Luciana Melo falou sobre a experiência da construção da unidade em Itanhaém, focando a discussão no papel de combate ao desperdício.
COLABORAÇÃO - As empresas que quiserem contribuir com o Banco de Alimentos podem entrar em contato pelo telefone (13) 3421-1802 ou através do e-mail b.alimentos@hotmail.com. Ou pessoalmente na sede, localizada na Avenida Harry Forssell, 1.505, no Jardim Sabaúna.
Itanhaém conta com a parceria: Sacolão RB; CUCA Supermercados; Supermercados Saito; Supermercados Prático; Kroiks; Feira Livre do Bopiranga, Cabuçu, Suarão e KM 100.
PAA – O programa nasceu com o objetivo de incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações vinculadas à distribuição de produtos a pessoas em situação de insegurança alimentar, além de promover inclusão social, já que a aquisição dos alimentos contempla os agricultores familiares da região. Para garantir o andamento do PAA, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome repassou R$ 920.700 mil, com contrapartida da Prefeitura de R$ 80.206 mil, para a execução do PAA (2010/2012).
FEIRA DO PRODUTOR – Criada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para estimular a comercialização e o consumo de alimentos estão as Feiras e Mercados. Em Itanhaém, a Feira do Produtor já funciona desde o início de 2010. Assim que o projeto foi implantado pelo MDS, o Município não perdeu tempo e inseriu a modalidade em Itanhaém.
A feira funciona aos sábados no estacionamento do Paço Municipal. No local, a população encontra frutas, verduras e legumes, com ênfase na agricultura orgânica. Também estão disponíveis derivados artesanais como bolos, pães, sucos, além de pescados com preços acessíveis.
MODERNIZAÇÃO DOS ALIMENTOS – É um recurso criado para atender o Banco de Alimentos, voltado para a aquisição de equipamentos, para otimizar o processo de manuseio e aproveitamento integral dos alimentos captados da rede doadora de mercados do Município.
PAA – MERENDA ESCOLAR – A gestão deste programa do MEC/FNDE está sob responsabilidade compartilhada com o Departamento da Merenda Escolar para a aquisição de produtos da agricultura familiar. Em 2010, os 30% exigidos pela resolução foram destinados a compra da banana. Já em 2011, os fornecedores puderam diversificar a oferta dos produtos tais como couve, inhame, chuchu, entre outros.
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